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Guarda Compartilhada: como funciona na prática?

A guarda dos filhos após a separação ou o divórcio é uma das maiores preocupações dos pais. Nesse contexto, a guarda compartilhada tem se tornado o modelo mais adotado pela Justiça brasileira — por equilibrar responsabilidades, promover o bem-estar da criança e preservar os laços com ambos os genitores.


Mas como funciona esse modelo na prática? Neste artigo, vamos explicar seus principais aspectos e tirar as dúvidas mais comuns sobre o tema.


O que é a guarda compartilhada?

A guarda compartilhada é o regime no qual ambos os pais dividem de forma equilibrada os deveres e responsabilidades em relação à criação dos filhos, mesmo que não vivam mais juntos.


Esse modelo estimula a participação ativa de pai e mãe nas decisões importantes da vida da criança, como saúde, educação e valores familiares, ainda que ela more, na prática, com apenas um dos genitores.


Onde a criança mora nesse modelo?

Um dos mitos mais comuns é acreditar que guarda compartilhada significa que o filho vai morar uma semana com o pai e outra com a mãe.


Na realidade, o mais comum é que a criança tenha residência fixa com um dos pais, enquanto o outro mantém convívio frequente e participa das decisões em conjunto.


O que é decidido em conjunto?

Na guarda compartilhada, pai e mãe devem dialogar e decidir juntos sobre:

  • Educação (escolas, reforço escolar, cursos);

  • Saúde (tratamentos médicos, planos de saúde);

  • Religião e valores morais;

  • Viagens nacionais e internacionais;

  • Questões patrimoniais ou jurídicas que envolvam os filhos.


O que diz a lei?

A Lei nº 13.058/2014, que alterou o Código Civil, definiu a guarda compartilhada como modelo preferencial em casos de separação ou divórcio, sempre que possível.


Ou seja, salvo situações excepcionais (como violência, abandono ou falta de vínculo), o juiz tende a aplicar a guarda compartilhada, mesmo que haja conflitos entre os pais — desde que consigam manter o mínimo de diálogo sobre os filhos.


Quais são os benefícios da guarda compartilhada?

Esse modelo traz várias vantagens, como:

  • Participação igualitária na criação dos filhos;

  • Redução de conflitos por decisões unilaterais;

  • Prevenção à alienação parental;

  • Fortalecimento do vínculo afetivo com ambos os genitores;

  • Distribuição mais justa das responsabilidades parentais.


Quando procurar orientação jurídica?

Se você está passando por um processo de separação ou divórcio, ou deseja modificar um regime de guarda anterior, é fundamental contar com apoio jurídico especializado em Direito de Família.


Um advogado pode orientar sobre a melhor forma de proteger os interesses da criança, além de mediar acordos de forma segura e legal.


Fale com o Basílio & Machado Advocacia

Nossa equipe está pronta para orientar pais e mães com empatia, responsabilidade e profundo conhecimento jurídico.


Se você está em dúvida sobre guarda de filhos ou outros aspectos do Direito de Família, fale conosco agora mesmo.


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