Alimentos: quem tem direito e como é calculado?
- Andrei Machado de Souza
- 1 de out.
- 2 min de leitura
A pensão alimentícia é um dos temas mais importantes do Direito de Família. Muitas pessoas acreditam que ela se aplica apenas a filhos menores de idade, mas, na realidade, a lei prevê que outras pessoas também podem ter direito a alimentos, sempre com o objetivo de garantir dignidade e subsistência.
Neste artigo, explicamos quem pode receber alimentos, o que está incluso nesse direito e como o valor é calculado pela Justiça.
Quem pode ter direito a alimentos?
O direito a alimentos não se limita às crianças e adolescentes. Outras situações podem gerar essa obrigação:
Filhos menores de idade – até que atinjam a maioridade, salvo exceções;
Filhos maiores em formação acadêmica – quando ainda dependem economicamente;
Ex-cônjuges ou ex-companheiros – em situações específicas de necessidade;
Pais em situação de vulnerabilidade – quando não conseguem prover sua própria subsistência.
Em todos os casos, a pensão busca atender às necessidades básicas de quem depende do auxílio.
O que está incluso em “alimentos”?
O termo “alimentos” não se refere apenas à comida. Ele engloba tudo aquilo que é essencial para a vida digna, como:
Alimentação 🍽
Moradia 🏠
Educação 🎓
Saúde 💊
Transporte 🚍
Vestuário 👕
Ou seja, são despesas necessárias para manter o bem-estar e o desenvolvimento da pessoa beneficiária.
Como é calculado o valor da pensão?
O valor da pensão alimentícia não segue uma tabela fixa na lei. O juiz avalia cada caso individualmente, com base no chamado **binômio necessidade x possibilidade**:
Necessidade: os gastos e despesas comprovados do beneficiário;
Possibilidade: a capacidade financeira de quem deve pagar, sem comprometer a própria subsistência.
Esse equilíbrio é fundamental para que a pensão seja justa e viável.
Existe percentual fixo em lei?
Muitos acreditam que a pensão alimentícia corresponde a um percentual fixo da renda, como 30%.
Na prática, não existe percentual determinado em lei.
O valor depende da análise do juiz diante das provas apresentadas por ambas as partes.
Dica importante
Para alcançar um valor justo, é fundamental apresentar documentos que comprovem tanto as necessidades de quem pede quanto a renda de quem paga. Dessa forma, o juiz terá elementos concretos para tomar uma decisão equilibrada.
Fale com o Basílio & Machado Advocacia
Nossa equipe é especializada em Direito de Família e oferece atendimento humanizado para situações envolvendo pensão alimentícia, guarda, divórcio e demais questões familiares.
Entre em contato e receba orientação personalizada para o seu caso.
📲 Contato: (84) 99626-6264 (Telefone e WhatsApp)
📩 Ou envie sua dúvida diretamente pelo formulário em nosso site.